Release
encerramento do VII Festival do Japão na Paraíba
Alice
Lumi Satomi
Já que a sensação do evento foi
a inesquecível e retumbante presença do grupo campeão de tambores Osasco Todoroki Daiko, de São Paulo, a sétima
edição do Festival do Japão na Paraíba, em novo formato de seis semanas de
duração, se despede com música, no próximo dia 11, a partir das 19 horas, na
sala digital da Usina Cultural Energisa. O evento é organizado pela ACBJ-PB
Associação Cultural Brasil-Japão da Paraíba , conta com o
apoio logístico da UFPB, Escritório Consular do Japão em Recife e Energisa e apoio
da Niagro e Tozan Azuma Kirin. O quarto happy-hour musical, reúne os grupos do
Projeto Cultura Oriental: práticas musicais, lingüísticas e psicossomáticas –
uma parceria entre a ACBJ-PB e o Programa de Extensão da UFPB – e músicos que
participaram dessa programação aos sábados, acrescentando hoje, a Escola Suzuki
e a Companhia de Danças do Centro de Atividades Especiais Helena Holanda
(CAEHH). O tema transversal da superação em memória às vítimas dos acidentes
nucleares – sobretudo, no nordeste japonês, em 11 de março de 2011, bem como em
Hiroshima e Nagasaki, em 06 e 09 de agosto de 1945 – esteve presente no
repertório tantos dos happy hour
quanto das cerimônias de abertura.
Antes da programação musical, as
atividades dos sábados à tarde estão também presentes no dia do encerramento.
Entre 13 e 15 horas, as oficinas de idioma japonês, com a professora Maiko
Hiramoto, vinda especialmente do Japão para ensinar o idioma na ACBJ-PB até julho
de 2014, cujas inscrições estão abertas. Entre 14 e 18 horas, as oficinas de
dobraduras de papel, com o grupo Origamijampa,
e de desenho mangá, com os
professores Mínelo e Ricardo. Às 14 horas inicia a primeira sessão de cinema
com as produções recentes “Vôo Feliz” e às 16 horas, “Viajando com Haru”. Além
da entrada franca, os 150 primeiros espectadores concorrem a brindes japoneses
no final de cada sessão. Às 15 horas, desenhos animê para o público infanto-juvenil.
14 horas
VÔO FELIZ (Happy Flight)
2008, 103 min.
Direção: Shinobu Yaguchi
Elenco: Seiichi Tanabe,
Saburo Tokito, Haruka Ayase
, Kazue Fukiishi.
Sinopse:
Shinobu Yaguchi trouxe um sentimento de risos, lágrimas
e alegria para o público no Japão, com seus
filmes sobre nado sincronizado e jovens da escola
secundária. O foco de seu último filme são
"aviões" de todos os tipos!
Normalmente, os filmes com aviões tendem a
ser filmes de pânico ou focar apenas os pilotos e
comissários de bordo. Mas a intenção de Yaguchi era
criar um filme mais realista, completamente novo,
que supervisiona todos os cantos da indústria da aviação. Ele
entrevistou várias seções para criar sua história, para
entender exatamente quantas pessoas estão envolvidas na tomada
de um único avião decolar e pousar.
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16 horas
VIAJANDO COM HARU (Haru tono Tabi)
2009, 134 min.
Direção:Masahiro
Kobayashi
Elenco: Tatsuya Nakadai, Eri Tokunaga, Hideji Otaki, Kin Sugai,
Akira Emoto, Teruyuki Kagawa
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Sinopse:
Na cidade de Mashike
vivem Tadao, um velho pescador, e sua neta Haru. Desde que perdera sua mãe,
Haru tem trabalhado para sustentar seu avô. Certo dia, ela é surpreendida com
o fechamento do local que trabalhava. Para não abandonar seu avô, que tem
problemas na perna, Haru inicia uma jornada em busca de seus irmãos, na
esperança de que algum deles possa os acolher. Ao reencontrá-los, depara-se
com a realidade: os problemas que poderiam ser gerados devido à situação de
cada família e os conflitos resultantes do sentimento de amor e ódio entre
eles. Diante desses conturbados encontros de família, Haru decide reencontrar
seu pai, e junto com Tadao, partem rumo a Hokkaido.
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No happy hour musical haverá também degustação japonesa, além do
saldão do bazar e brechó da Feira, bem como a venda antecipada dos ingressos
para o próximo Festival de Sushi, a ser realizado no dia 19, às 12:30, na sede
da ACBJ-PB, na Rua Manoel Paulino Junior, 571, Tambauzinho.
Dia 11/08/2012
– 19 horas
Usina Cultural Energisa: sala digital
O
Programa
A Associação Cultural Brasil Japão ACBJ-PB encerra sua participação no VII
Festival do Japão na Paraíba, com o quarto happy-hour
musical, reunindo os grupos do Projeto Cultura Oriental: práticas musicais,
lingüísticas e psicossomáticas – uma parceria entre a ACBJ-PB e o Programa de
Extensão da UFPB – e músicos que participaram dessa programação aos sábados, acrescentando
hoje, a Escola Suzuki e a Companhia de Danças do Centro de Atividades Especiais
Helena Holanda (CAEHH). O tema transversal da superação em memória às vítimas
dos acidentes nucleares – sobretudo, no
nordeste japonês, em 11 de março de 2011, bem como em Hiroshima e Nagasaki, em agosto
de 1945 – esteve presente no repertório
tantos dos happy hour quanto das cerimônias de abertura.
Centro Musical
Suzuki em João Pessoa
A escola que prestigiou desde a I Feira da
nossa associação, funciona hoje na sede da ACBJ-PB. Fundado por Ademar Rocha, o
introdutor do método Suzuki na PB e PE, em , formando vários violinistas
profissionais, dos quais alguns vencedores de concursos nacionais. O fundador
chegou a ter aulas com o próprio Shinichi Suzuki, em Matsumoto, em 1988. Hoje a
escola está sendo ministrada pelas assistentes Rafaella Freitas e Miriam Miguel
da Silva. Ambas fazem, também, um trabalho de inclusão, atuando como
professoras de violino da Escola Especial de Música Juarez Johnson.
Sobre o trio
O trio surgiu da união do casal Fernando e
Alice, que vêm incluindo peças japonesas em seu repertório para flauta e piano,
desde 1982. A partir de 1985, o piano
começa a dar lugar ao koto. Conforme
os filhos foram crescendo, adicionou-se um violoncelo (Kayami) e outro koto (Mayara). A família costuma se
apresentar como trio, quarteto, ou acompanhando os grupos Jampakoto, da Associação Cultural Brasil-Japão da Paraíba
(ACBJ-PB), o coro Hatsuhinode, da
UFPB, e o Miwa-kai de São Paulo.
Todos estes grupos participaram da programação oficial da Semana Cultural do
Centenário da Imigração Japonesa, no auditório do Anhembi, em São Paulo, em 2008. O trio é composto por Alice Lumi (piano), Fernando Farias (flauta) e
Mayara Farias (koto), com a
participação especial de Leonardo Semensatto (cello).
Coro Hatsuhinode
O nome significa “primeiro sol nascente”. Fundado por Alice Lumi, em 2004, quando começaram
os ensaios para o primeiro Recital de música japonesa na Paraíba, realizado em
outubro de 2004, no cine Bangüê. A partir de então o Haku Hinode se apresentou em feiras e encontros culturais de
entidades em João Pessoa
– tais como ACBJ-PB, UFPB e RPG (Rolling
Play Game) e cultura – e em Recife – Associação Japonesa (ACJR) e a
Associação Nordestina de Bolsistas e Estagiários do Japão (ANBEJ). Foi o único
grupo musical do nordeste convidado para participar do Centenário da Imigração,
em São Paulo,
em 2008. Reformulado como Hatsuhinode,
em 2011, tem se apresentado em auditórios de universidades, hospitais e no HQPB,
em João Pessoa. Integram o coro Alice Lumi
(direção), André Lima, Ellen Ribeiro, Fernando Farias (flauta), Francykeila
Lourenço, Laurinda e Luiz Iuki, Livia Correia, Luiza e Tomaz Arakaki, Maiko
Hiramoto, Mayara Farias (violino), Osvaldo Oashi, com a participação especial
de Helayne Cristini (bolsista de Extensão) e Fábio Xavier.
Sobre o taiko e o grupo Tatakinan
Nome tupi que significa “primeira luz”, tataki
em japonês, significa batida. Pode-se resumir o
significado do taiko em possibilidade
de tocar com energia, entusiasmo, disciplina e alegria, compartilhando um
sentimento de coletividade, em contraposição à tendência individualista e
tecnicista do mundo contemporâneo. O grupo estreou na III Feira Cultural da
ACBJ-PB, em junho de 2007, e vem apresentando-se em palcos da UFPB, Paulo
Pontes, Estação Ciência, da cidade de Zabelê e participou das feiras em Recife,
Natal e dos festivais de mangá, do
“RPG e Cultura”, em Recife e Campina Grande. Atualmente o grupo é composto por Alice
Lumi, André Lima, Danilo Teruya, Helayne Cristini, Lívia Correia, Marianny Fernandes,
Mayara Farias, Pedro Soares e Samuel Isaac.
Banda Acredite
A Banda
Acredite foi criada em 27 de março de 2001 com o
objetivo de promover a arte da musica, descobrindo talentos e desenvolvendo
habilidades entre as Pessoas com Deficiência e Idosos, bem como oferecer
oportunidades para o mercado de trabalho, visando a sua inclusão na sociedade.
É composta por doze pessoas com e sem deficiência, sem formação musical e
executam um grande trabalho profissional. A Banda já realizou mais de mil e
quinhentas apresentações no nosso estado e em outros estados do Brasil com
repertório eclético. Realiza
apresentações em abertura de eventos (congresso, etc), em escolas, em competições
de nível nacional e internacional, tais como a Mostra Albertina Brasil e Very Especial Arts, visando sempre a
inclusão nesse segmento. A BANDA também atua no Centro na área de musicoterapia.
Em sua trajetória já lançou seis CDs, com textos de Helena Holanda (direção
geral) e arranjo de Clodoaldo Pessoa (direção musical). Todos os músicos são
registrados na Ordem dos Músicos.
Cia. de danças Helena Holanda
Sob a coordenação geral da bailarina e professora
Helena Holanda, a Companhia é composta por quarenta e oito pessoas de ambos os
sexos com deficiência física, mental, auditiva, visual, idosas, ou seqüelas de acidentes.
Foi fundada em 06 de abril de 1994, com o objetivo de reabilitar, de oportunizar
a esses dançarinos especiais em explorar e mostrar suas potencialidades,
divulgar a arte da dança através de suas apresentações, promovendo a inclusão
social. As coreografias abrangem os estilos Moderno, Contemporâneo,
Neo-Clássico, Folclórico e Livre. Helena Holanda realizou mais de cinco mil
apresentações na capital, no estado e outros estados do Brasil, em eventos de âmbito nacional e internacional (Mostra
Albertina Brasil e Very Special Arts). Há onze anos em João Pessoa, são montados dois espetáculos por
ano.